Etimologicamente, revolução significa voltar, gira, realizar uma volta completa, originando-se do verbo latino revolvere. Esse termo, empregado inicialmente em assuntos referentes à astronomia, ganhou o novo sentido, mais naturalista, como uma catástrofe natural, alteração integral, fundamental e objetiva do contexto social a partir do Renascimento. A credulidade excessiva levava os homens a acreditar que as revoluções eram processos cíclicos de forças astrais interferindo nos acontecimentos. Houve um momento em que seu sentido passou as ser mais subjetivo, tornando o homem o senhor da historia. Entende-se, então, ser a revolução um rompimento imediato a uma seqüência de fatos de grande alcance na continuidade se um sistema social, seja ele político ou apolítico, embora no primeiro caráter seja mais explorado.
Uma revolução para acontecer, depende de condições objetivas e só poderá ocorrer, logicamente, em uma situação revolucionaria; e isso, apenas, se houver uma classe separada para desempenhar seu papel, ou se uma liderança resoluta reconhecer, a articular e dirigir as forcas revolucionárias de seu tempo. Desta forma se desenrolaram varias revoluções ao longo de historias, sejam elas sociais, culturais ou políticas.
Há quarenta anos, no dia trinta e um de marco, o Brasil assistia a mais uma revolução política. A insatisfação de diversos setores da cidade, naquela época, somada a insatisfação de alguns círculos militares oposicionistas, derrubou João Goulart, a esperanças das massas. Como dizem que a esperança é a ultima a morrer, Jango passou e esta continua a ser alimentado por muitos. Se o governo tinha o apoio de grande parte da população, principalmente das classes media e baixa, de políticos e ate de alguns militares, por que não resistiu a sublevação militar? Teria sido, o presidente, tomado por uma tibieza, ou afetara-lhe uma comiseração pelos brasileiros, evitando um desgaste social e até um possível derramamento de sangue? Não se sabe ao certo. A deposição de João Goulart foi tão somente um momento histórico, a partir do qual um novo instante se iniciou desenrolando um processo alheio ate certo ponto, a sua política. As medidas e propostas, com um insinuante princípio socialista, eram apenas um reflexo dos bastidores de seu governo. Como ele se encontrava em cena, representando um papel que o “ponto” lhe assoprava, desde o seu “resgate” na china, após a renuncia de Jânio Quadros, era impossível saber o que estava por vir. Talvez, daí, o real motivo de sua rendição. Não há motivos, por tanto, para comemorar os quarenta anos da revolução de sessenta e quatro. Há, sim, que estudar sobre todo o processo que se seguiu ate a pseudo-restauração da democracia vinte anos depois.
Uma revolução para acontecer, depende de condições objetivas e só poderá ocorrer, logicamente, em uma situação revolucionaria; e isso, apenas, se houver uma classe separada para desempenhar seu papel, ou se uma liderança resoluta reconhecer, a articular e dirigir as forcas revolucionárias de seu tempo. Desta forma se desenrolaram varias revoluções ao longo de historias, sejam elas sociais, culturais ou políticas.
Há quarenta anos, no dia trinta e um de marco, o Brasil assistia a mais uma revolução política. A insatisfação de diversos setores da cidade, naquela época, somada a insatisfação de alguns círculos militares oposicionistas, derrubou João Goulart, a esperanças das massas. Como dizem que a esperança é a ultima a morrer, Jango passou e esta continua a ser alimentado por muitos. Se o governo tinha o apoio de grande parte da população, principalmente das classes media e baixa, de políticos e ate de alguns militares, por que não resistiu a sublevação militar? Teria sido, o presidente, tomado por uma tibieza, ou afetara-lhe uma comiseração pelos brasileiros, evitando um desgaste social e até um possível derramamento de sangue? Não se sabe ao certo. A deposição de João Goulart foi tão somente um momento histórico, a partir do qual um novo instante se iniciou desenrolando um processo alheio ate certo ponto, a sua política. As medidas e propostas, com um insinuante princípio socialista, eram apenas um reflexo dos bastidores de seu governo. Como ele se encontrava em cena, representando um papel que o “ponto” lhe assoprava, desde o seu “resgate” na china, após a renuncia de Jânio Quadros, era impossível saber o que estava por vir. Talvez, daí, o real motivo de sua rendição. Não há motivos, por tanto, para comemorar os quarenta anos da revolução de sessenta e quatro. Há, sim, que estudar sobre todo o processo que se seguiu ate a pseudo-restauração da democracia vinte anos depois.