Todos os pensadores, certamente, chegaram a um instante de dúvida em sua vida e se indagaram: o que é a verdade? Todo homem, por ser um ser pensante, talvez tenha essa dúvida. Suscita-nos, sobre esta, outra inquirição obrigando à mente: se a verdade é a adequação do intelecto à coisa, ela é mutável?
A dúvida se origina da afirmação de que a verdade adquire sua forma no intelecto; o intelecto é que se adequa à coisa. Não que nos deixamos ser levados por uma dúvida universal, mas sugere-nos uma ligeira incerteza quanto à certeza da verdade. É claro que algumas afirmações logicamente são verdadeiras - no sentido em que se subentende o termo, pondo abaixo a suposição de uma dúvida universal, aliás, como Santo Agostinho a ridicularizara: "Aquele que não existe não pode se enganar. Ora, eu me engano. Logo, existo. Como posso me enganar, quando é certo que eu existo se eu me engano?"; o embaraçado cético estira-se ao chão com este raciocínio, simples, porém desarmador.
Todo esse devaneio decorre da propaganda de falsos pressupostos adotados como postulados. A propósito, postulados são princípios que se pressupõem como verdadeiros, sem necessidade de demonstração. Sobre alguns falsos pressupostos, lembramo-nos de alguns, como: "Todo rico é suspeito e todo pobre é bom", como se apenas o fato de ser afortunado, ou não, constituísse um valor moral. Há ricos e pobres bons e maus, em toda a parte e por muitas razões. Equivocadamente, da mesma forma, alguns afirmam que "todo patrão é mau, todo empregado é bom". Poderíamos citar outros falsos pressupostos, com a finalidade de ilustrar este artigo, o que se torna desnecessário. Fizemo-lo apenas para demonstrar o quanto se propagam falsos conceitos na sociedade, nos quais se apóiam iniciativas e atitudes a afrontar qualquer pessoa de bom senso.
Há alguns anos, na Itália, durante uma reunião semelhante à de líderes comunitários, discutia-se a razão de um certo partido político da época, tido como de uma pseudo esquerda, crescer tanto, enfraquecendo uma ala mais sensata. Em um dado momento, um ex-militante do combatido político, presente àquela reunião, mostrando-se claramente conhecer daquela situação, disse: "É porque falávamos a mentira, mas com toda a desfaçatez e coragem como se estivéssemos falando a verdade. Hoje, aqui, falamos a verdade, mas com um medo terrível, como se estivéssemos mentindo".Por isso, a dúvida sobre a verdade existe e prevalecerá. Enquanto os oportunistas e charlatões continuarem a defender suas mentiras, convictos de que elas sejam verdades, e as pessoas de bom-senso permanecerem tíbios ante as situações que exijam energia de suas partes, teremos de continuar convivendo com esses ilusionistas da moral e da ética a perderem o seu tempo, e o nosso.
A dúvida se origina da afirmação de que a verdade adquire sua forma no intelecto; o intelecto é que se adequa à coisa. Não que nos deixamos ser levados por uma dúvida universal, mas sugere-nos uma ligeira incerteza quanto à certeza da verdade. É claro que algumas afirmações logicamente são verdadeiras - no sentido em que se subentende o termo, pondo abaixo a suposição de uma dúvida universal, aliás, como Santo Agostinho a ridicularizara: "Aquele que não existe não pode se enganar. Ora, eu me engano. Logo, existo. Como posso me enganar, quando é certo que eu existo se eu me engano?"; o embaraçado cético estira-se ao chão com este raciocínio, simples, porém desarmador.
Todo esse devaneio decorre da propaganda de falsos pressupostos adotados como postulados. A propósito, postulados são princípios que se pressupõem como verdadeiros, sem necessidade de demonstração. Sobre alguns falsos pressupostos, lembramo-nos de alguns, como: "Todo rico é suspeito e todo pobre é bom", como se apenas o fato de ser afortunado, ou não, constituísse um valor moral. Há ricos e pobres bons e maus, em toda a parte e por muitas razões. Equivocadamente, da mesma forma, alguns afirmam que "todo patrão é mau, todo empregado é bom". Poderíamos citar outros falsos pressupostos, com a finalidade de ilustrar este artigo, o que se torna desnecessário. Fizemo-lo apenas para demonstrar o quanto se propagam falsos conceitos na sociedade, nos quais se apóiam iniciativas e atitudes a afrontar qualquer pessoa de bom senso.
Há alguns anos, na Itália, durante uma reunião semelhante à de líderes comunitários, discutia-se a razão de um certo partido político da época, tido como de uma pseudo esquerda, crescer tanto, enfraquecendo uma ala mais sensata. Em um dado momento, um ex-militante do combatido político, presente àquela reunião, mostrando-se claramente conhecer daquela situação, disse: "É porque falávamos a mentira, mas com toda a desfaçatez e coragem como se estivéssemos falando a verdade. Hoje, aqui, falamos a verdade, mas com um medo terrível, como se estivéssemos mentindo".Por isso, a dúvida sobre a verdade existe e prevalecerá. Enquanto os oportunistas e charlatões continuarem a defender suas mentiras, convictos de que elas sejam verdades, e as pessoas de bom-senso permanecerem tíbios ante as situações que exijam energia de suas partes, teremos de continuar convivendo com esses ilusionistas da moral e da ética a perderem o seu tempo, e o nosso.