Diariamente, convivemos com violências de todos os tipos. Atinge-nos uma violência social em decorrência do que nos impõe o meio em que vivemos. Essa violência social pode gerar uma violência moral, levando muitas vezes a pessoa ao auto-extermínio. Também tem a violência cultural, de tendências religiosas e ideológicas que sempre fizeram muito mal, arrastando seus sequazes pelos nemorosos caminhos do fanatismo, aprisionando-os, conseqüentemente, nos ergástulos infectos da limitação intelectual. Todas essas violências com as quais, repito, convivemos diariamente, acabam por externar uma agressão aos valores. Assim, temos roubos, assaltos, assassinatos, suicídios, seqüestros, estelionatos, estupros, assédios, mentiras, dentre uma considerável gama de atos que se qualificam como violência contra si próprio ou contra o próximo.
Seria, até certo ponto, uma atitude cômoda pensar: "Violência sempre existiu, em todas as suas formas". De fato, nos primeiros tempos bíblicos, a história já registra a desobediência, a mentira e o fratricídio. Numa interpretação ascética, Deus Nosso Senhor, além do livre-arbítrio concedido, permite ao homem de bom senso o julgamento de seus atos, dando-lhe a conhecer o que é certo e o que é errado. Erro nenhum justifica outro. Por isso, é preciso conter, de alguma maneira, essa violência galopante que impera em meio à humanidade. Às vezes, não é preciso olhar para São Paulo, Rio de Janeiro ou até mesmo Belo Horizonte para nos horrorizarmos com os índices de violência. Não! Basta ver ao nosso redor.Atitudes emergenciais que o governo federal venha a tomar não passarão de paliativo para essa enfermidade social. O investimento na educação ajuda, mas não resolve o problema, ademais seu reflexo só será nítido no futuro, isso se a fumaça da corrupção não a embaçar. Para tentar se resolver a questão da violência, tem que se começar em cada um. Cada pessoa deve se conscientizar, a partir daí promove-se a conscientização de um grupo, de uma elite, da sociedade. Assim, as atitudes certamente alcançarão um grau decente de coerência, refletindo-se no procedimento do homem, na legislação de um país e, mais abrangente, fluente no meio educacional e social; enfim, uma sociedade quase perfeita. Pode parecer uma utopia, bem ao estilo de São Tomás Morus, mas, certamente, dessa forma, as coisas seriam bem diferentes. E, se lembrarmos ainda que o problema da violência numa cidade é um reflexo do problema do Estado, que por sua vez é uma parcela do que se passa no país e, conseqüentemente, no mundo todo, talvez criemos coragem para começar, cada qual, a fazer nossa parte. Quem sabe, um dia, a humanidade já não será vassala dessa violência assustadora!?
Seria, até certo ponto, uma atitude cômoda pensar: "Violência sempre existiu, em todas as suas formas". De fato, nos primeiros tempos bíblicos, a história já registra a desobediência, a mentira e o fratricídio. Numa interpretação ascética, Deus Nosso Senhor, além do livre-arbítrio concedido, permite ao homem de bom senso o julgamento de seus atos, dando-lhe a conhecer o que é certo e o que é errado. Erro nenhum justifica outro. Por isso, é preciso conter, de alguma maneira, essa violência galopante que impera em meio à humanidade. Às vezes, não é preciso olhar para São Paulo, Rio de Janeiro ou até mesmo Belo Horizonte para nos horrorizarmos com os índices de violência. Não! Basta ver ao nosso redor.Atitudes emergenciais que o governo federal venha a tomar não passarão de paliativo para essa enfermidade social. O investimento na educação ajuda, mas não resolve o problema, ademais seu reflexo só será nítido no futuro, isso se a fumaça da corrupção não a embaçar. Para tentar se resolver a questão da violência, tem que se começar em cada um. Cada pessoa deve se conscientizar, a partir daí promove-se a conscientização de um grupo, de uma elite, da sociedade. Assim, as atitudes certamente alcançarão um grau decente de coerência, refletindo-se no procedimento do homem, na legislação de um país e, mais abrangente, fluente no meio educacional e social; enfim, uma sociedade quase perfeita. Pode parecer uma utopia, bem ao estilo de São Tomás Morus, mas, certamente, dessa forma, as coisas seriam bem diferentes. E, se lembrarmos ainda que o problema da violência numa cidade é um reflexo do problema do Estado, que por sua vez é uma parcela do que se passa no país e, conseqüentemente, no mundo todo, talvez criemos coragem para começar, cada qual, a fazer nossa parte. Quem sabe, um dia, a humanidade já não será vassala dessa violência assustadora!?
30/12/2004