“Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu seu Filho único” (Jo 3,16) - eis o amor extremoso de Deus para com a Humanidade. Após a obra maravilhosa da Criação, e da consumação da Graça pela desobediência, “o Verbo se fez carne” (Jo 1,14) para resgatar-nos do cativeiro.
A ofensa infinita, cometida desde Adão, nosso primeiro pai, não poderia ser reparada pelo próprio homem, criatura limitada e culpada. Por isso, Nosso Senhor Jesus Cristo tomou nossa natureza, sem perder sua Divindade; só assim a reparação foi igual à ofensa: infinita e universal.
Só por amor, Jesus Cristo “humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz” (Flp 2,8). Cristo não se prevaleceu de sua Majestade Divina, preferiu aniquilar-se até à obediência da cruz, para nos ensinar a humildade e a obediência. “Assim como esteve três horas na cruz - nos diz S. Afonso -, se fosse necessário estar nela até o dia do juízo, ele teria amor para o fazer. Jesus Cristo amou muito mais do que sofreu”.
Na instituição da Eucaristia, Jesus Cristo demonstra, mais uma vez, seu amor. Sabendo que chegara sua hora, “deu-se todo, não reservando nada para Si”, diz S. João Crisóstomo. “Neste dom da Eucaristia, Cristo quis derramar todas as riquezas do amor que reservava para os homens” (Conc. Trento, Sess. XIII, c. 2). São Tomás de Aquino chama-o de “sacramento de amor, prova de amor”. E Santo Afonso comenta, ainda, que “Cristo não contentou seu amor apenas dando-se todo ao gênero humano pela encarnação e paixão, morrendo por todos os homens. Quis ainda encontrar o meio de dar-se todo a cada um. Instituiu, por isso, o sacramento do altar a fim de unir-se todo com cada um de nós”. Segundo São Bernardino de Sena, “o dar-se Jesus Cristo a nós como alimento foi o último grau de amor”.Poderia encher folhas e folhas de exaltação ao amor de Deus, que seriam baldadas, se não souber retribuir com amor Aquele que nos ama “com um amor eterno” (Jr 31,3). Que a humanidade redimida saiba retribuir esse amor eterno de Deus e faça como São Francisco de Sales exorta, lançando-se sobre “Jesus crucificado para morrer com ele na cruz” e, como exorta o beato Columba Marmion, “devemos amar a Deus totalmente, amar a Deus com toda a nossa alma, com todo o nosso espírito, com todo o nosso coração, com todas as nossas forças: é amar a Deus, aceitando, em toda a sua extensão, o que a sua santa vontade prescreve”. Corramos em busca desse Deus que tanto ama e, muitas vezes, não é amado.
A ofensa infinita, cometida desde Adão, nosso primeiro pai, não poderia ser reparada pelo próprio homem, criatura limitada e culpada. Por isso, Nosso Senhor Jesus Cristo tomou nossa natureza, sem perder sua Divindade; só assim a reparação foi igual à ofensa: infinita e universal.
Só por amor, Jesus Cristo “humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz” (Flp 2,8). Cristo não se prevaleceu de sua Majestade Divina, preferiu aniquilar-se até à obediência da cruz, para nos ensinar a humildade e a obediência. “Assim como esteve três horas na cruz - nos diz S. Afonso -, se fosse necessário estar nela até o dia do juízo, ele teria amor para o fazer. Jesus Cristo amou muito mais do que sofreu”.
Na instituição da Eucaristia, Jesus Cristo demonstra, mais uma vez, seu amor. Sabendo que chegara sua hora, “deu-se todo, não reservando nada para Si”, diz S. João Crisóstomo. “Neste dom da Eucaristia, Cristo quis derramar todas as riquezas do amor que reservava para os homens” (Conc. Trento, Sess. XIII, c. 2). São Tomás de Aquino chama-o de “sacramento de amor, prova de amor”. E Santo Afonso comenta, ainda, que “Cristo não contentou seu amor apenas dando-se todo ao gênero humano pela encarnação e paixão, morrendo por todos os homens. Quis ainda encontrar o meio de dar-se todo a cada um. Instituiu, por isso, o sacramento do altar a fim de unir-se todo com cada um de nós”. Segundo São Bernardino de Sena, “o dar-se Jesus Cristo a nós como alimento foi o último grau de amor”.Poderia encher folhas e folhas de exaltação ao amor de Deus, que seriam baldadas, se não souber retribuir com amor Aquele que nos ama “com um amor eterno” (Jr 31,3). Que a humanidade redimida saiba retribuir esse amor eterno de Deus e faça como São Francisco de Sales exorta, lançando-se sobre “Jesus crucificado para morrer com ele na cruz” e, como exorta o beato Columba Marmion, “devemos amar a Deus totalmente, amar a Deus com toda a nossa alma, com todo o nosso espírito, com todo o nosso coração, com todas as nossas forças: é amar a Deus, aceitando, em toda a sua extensão, o que a sua santa vontade prescreve”. Corramos em busca desse Deus que tanto ama e, muitas vezes, não é amado.