O povo brasileiro parece ter a vocação para viver iludido; e a esse chamado sempre se corresponde prontamente, mais ainda quando vai às urnas em mais um pleito eleitoral. Esse fenômeno se verifica desde que os ingênuos tupiniquins acreditaram que viveriam regidos por uma democracia. Mas esses sistemas, cujos reflexos de suas perfeição já se refletiam nas inteligências da Grécia Antiga, até hoje não alcançou um estágio de estabilidade, assegurando ao homem satisfação pessoal e comunitária. Entretanto, essa conquista só se realizará quando todos, indistintamente, gozarem de uma sinesis comum; desta forma, a humanidade estará caminhando num único sentido, em busca de um mesmo ideal.
No entanto, isso parece impossível e que nunca irá ocorrer. As atitudes dizem por si, sejam elas dos governantes e do povo. Existe uma discordância nos atos e no juízo de todos, de modo que, impossibilitado de apoiar-se em algo firme para, a partir daí, impulsionar-se na busca de um ideal, o homem prefere iludir-se com o modismo; aliás, uma potente arma usada por aqueles que cuidam em manipular a todos. E a democracia é uma dessas armas, ou melhor, não o sistema em si, mas a exploração dessa utopia, engodo a seduzir os inocentes que acreditam numa colheita de pomos d’ouro na safra de benesses que lucrariam com o governo de povo.
Buscando entender melhor esse conturbado processo, tomemos como paradigma o MST. Seu objetivo já era discutido no final do segundo reinado do Brasil, quando, acerca da abolição da escravatura, uma ala defendia a necessidade de se proceder a uma indenização aos negros, concedendo-lhes terras onde pudessem se fixar e dela tirarem seu sustento. Venceu, porém, o açodamento com que, comumente, são tomadas as decisões políticas no Brasil, que carecem de mais estudos e planejamentos, antes de serem executadas, e os cativos, depois de libertos, foram colocados, muitos deles, no olho da rua, sem ter para onde ir. Iniciava-se, assim, um outro processo social que não é o enfoque deste momento. Mas essa reforma agrária proposta lá nos oitocentos volta a ser cogitada quando as idéias socialistas começam a se difundir no Brasil. Sufocadas pelos governos elitistas, em atenção a seus patrocinadores, somente há uma década, mais ou menos, a reforma agrária começou acontecer, e todos vêem que ela não e nenhum bicho-papão, como diversos setores e instituições apresentaram-na a nação por muitos anos. Até aqui, tudo parece correr bem, se não fosse o MST, ou melhor dizendo, se não fossem algum membros do MST a conturbarem todo esse processo, promovendo assentamentos a forca desafiando o governo e o projeto de reforma agrária. Tudo isso para disporem de mais um argumento a fim de iludirem as pessoas ingênuas que, desesperadas com tantas injustiças, incapazes de enxergar a um palmo do nariz, dão ouvidos a qualquer leguelhé que se mete a pregar sobre direitos humanos e justiça social. O governo, por sua vez, e culpado por não tomar uma atitude enérgica contra esses oportunistas que, a sombra do MST, fazem sua campanha. O Brasil não vive um sistema democrático, como tal o é. O povo tem que se conscientizar que essa democracia tão apregoada não passa de uma doce ilusão, e esta sinestesia tem que ser desmascarada ante a reação dos brasileiros, não com atitudes de revolta, mas de dinamismo na construção de uma sociedade mais justa. Somente desta forma avistar-se-á talvez, um dia, a democracia.
No entanto, isso parece impossível e que nunca irá ocorrer. As atitudes dizem por si, sejam elas dos governantes e do povo. Existe uma discordância nos atos e no juízo de todos, de modo que, impossibilitado de apoiar-se em algo firme para, a partir daí, impulsionar-se na busca de um ideal, o homem prefere iludir-se com o modismo; aliás, uma potente arma usada por aqueles que cuidam em manipular a todos. E a democracia é uma dessas armas, ou melhor, não o sistema em si, mas a exploração dessa utopia, engodo a seduzir os inocentes que acreditam numa colheita de pomos d’ouro na safra de benesses que lucrariam com o governo de povo.
Buscando entender melhor esse conturbado processo, tomemos como paradigma o MST. Seu objetivo já era discutido no final do segundo reinado do Brasil, quando, acerca da abolição da escravatura, uma ala defendia a necessidade de se proceder a uma indenização aos negros, concedendo-lhes terras onde pudessem se fixar e dela tirarem seu sustento. Venceu, porém, o açodamento com que, comumente, são tomadas as decisões políticas no Brasil, que carecem de mais estudos e planejamentos, antes de serem executadas, e os cativos, depois de libertos, foram colocados, muitos deles, no olho da rua, sem ter para onde ir. Iniciava-se, assim, um outro processo social que não é o enfoque deste momento. Mas essa reforma agrária proposta lá nos oitocentos volta a ser cogitada quando as idéias socialistas começam a se difundir no Brasil. Sufocadas pelos governos elitistas, em atenção a seus patrocinadores, somente há uma década, mais ou menos, a reforma agrária começou acontecer, e todos vêem que ela não e nenhum bicho-papão, como diversos setores e instituições apresentaram-na a nação por muitos anos. Até aqui, tudo parece correr bem, se não fosse o MST, ou melhor dizendo, se não fossem algum membros do MST a conturbarem todo esse processo, promovendo assentamentos a forca desafiando o governo e o projeto de reforma agrária. Tudo isso para disporem de mais um argumento a fim de iludirem as pessoas ingênuas que, desesperadas com tantas injustiças, incapazes de enxergar a um palmo do nariz, dão ouvidos a qualquer leguelhé que se mete a pregar sobre direitos humanos e justiça social. O governo, por sua vez, e culpado por não tomar uma atitude enérgica contra esses oportunistas que, a sombra do MST, fazem sua campanha. O Brasil não vive um sistema democrático, como tal o é. O povo tem que se conscientizar que essa democracia tão apregoada não passa de uma doce ilusão, e esta sinestesia tem que ser desmascarada ante a reação dos brasileiros, não com atitudes de revolta, mas de dinamismo na construção de uma sociedade mais justa. Somente desta forma avistar-se-á talvez, um dia, a democracia.