Quando a verdade, a mentira, a defesa, o ataque, o sim, o não e o talvez passam a compor correntemente o vocabulário daqueles de quem se pede um pronunciamento, parecem ganhar uma autonomia semântica e se podem jogar no tabuleiro das marcações indefinidas, sem preto e branco, sem ângulos definidos ou quadrados perfeitos. São, na verdade, os esquivos de meias verdades, do conveniente, ou, como se diz, do hodiernamente correto, tornando-se temas centrais nas discussões políticas, nas rodas amistosas, na cobertura da mídia.
Não fazemos um jogo de palavras, nem reduzimos as questões importantes à aplicação de estratégias em ordem à conquista ou manutenção do poder, ou às manobras de oposição aos governos legitimamente instituídos pelo povo. Esta sutileza é como uma areia fina, quase líquida, que se infiltra em tudo, influenciando todas as áreas, como a saúde, educação, esporte, artes e até religião, com vistas a assegurar uma "posição" ideológica. Só não se consegue, com isso, a transparência de seus atos e a sinceridade íntima do coração.
Nessa confusão de pensamento, presa fácil para incutir essa desordem, sempre foi o leitor. Daí a necessidade de ele, sempre que tomar uma notícia, um artigo, livros, discursos, aplicar necessária dose do bom senso e cuidar-se para não se influenciar pelo "sedutor" canto de sereia de alguns pseudos formadores de opinião, que se arvoram a patronos do bem comum. Com a facilidade de publicações, em nossos dias, muita cousa tem vindo à lume, antagonicamente, em plenas trevas do discernimento, quando não alterados pelos interesses de alguns "mecenas" sequiosos em meter um cabresto intelectual nas pobres vítimas dos dominadores de idéias, quiçá apedeutas afetados, frustradamente náufragos no oceano da imbecilidade.
Só que neste mundo de avanços, já não bastam dominar apenas os que se ocupam das letras. Os sinais ameaçam mais. A TV, a internet, o telefone, enfim, as formas que possibilitam imediatas trocas de informação e meios de se efetuar a comunicação, principalmente a silente comunicação visual, faz com que o receptor ignore o essencial do que se vê e do que se pensa; os filtros e as lentes matizadas de um pensamento ambíguo tudo alteraram. E a verdade continua a viver na clandestinidade. Será mesmo verdade que as palavras são os meios menos eficazes para se comunicar? As evidências são as tintas mais comuns para iludir a realidade? Por isso, importa sempre indagar-se: o que estará escondido por trás desta mensagem tão clara? Certamente, a desordem social e moral a que assistimos, num constante dizer e desdizer do sim e do seu contrário, se entenda melhor no enquadramento das palavras transformadas em artificiais escudos de proteção e setas de arremesso.
Não fazemos um jogo de palavras, nem reduzimos as questões importantes à aplicação de estratégias em ordem à conquista ou manutenção do poder, ou às manobras de oposição aos governos legitimamente instituídos pelo povo. Esta sutileza é como uma areia fina, quase líquida, que se infiltra em tudo, influenciando todas as áreas, como a saúde, educação, esporte, artes e até religião, com vistas a assegurar uma "posição" ideológica. Só não se consegue, com isso, a transparência de seus atos e a sinceridade íntima do coração.
Nessa confusão de pensamento, presa fácil para incutir essa desordem, sempre foi o leitor. Daí a necessidade de ele, sempre que tomar uma notícia, um artigo, livros, discursos, aplicar necessária dose do bom senso e cuidar-se para não se influenciar pelo "sedutor" canto de sereia de alguns pseudos formadores de opinião, que se arvoram a patronos do bem comum. Com a facilidade de publicações, em nossos dias, muita cousa tem vindo à lume, antagonicamente, em plenas trevas do discernimento, quando não alterados pelos interesses de alguns "mecenas" sequiosos em meter um cabresto intelectual nas pobres vítimas dos dominadores de idéias, quiçá apedeutas afetados, frustradamente náufragos no oceano da imbecilidade.
Só que neste mundo de avanços, já não bastam dominar apenas os que se ocupam das letras. Os sinais ameaçam mais. A TV, a internet, o telefone, enfim, as formas que possibilitam imediatas trocas de informação e meios de se efetuar a comunicação, principalmente a silente comunicação visual, faz com que o receptor ignore o essencial do que se vê e do que se pensa; os filtros e as lentes matizadas de um pensamento ambíguo tudo alteraram. E a verdade continua a viver na clandestinidade. Será mesmo verdade que as palavras são os meios menos eficazes para se comunicar? As evidências são as tintas mais comuns para iludir a realidade? Por isso, importa sempre indagar-se: o que estará escondido por trás desta mensagem tão clara? Certamente, a desordem social e moral a que assistimos, num constante dizer e desdizer do sim e do seu contrário, se entenda melhor no enquadramento das palavras transformadas em artificiais escudos de proteção e setas de arremesso.