sexta-feira, outubro 31, 2008
Referências no mundo
segunda-feira, outubro 20, 2008
A casa da lira
sexta-feira, outubro 17, 2008
Olho-grande
Na realidade lafaietense, o olho-grande do momento mira os cargos comissionados que o prefeito eleito José Milton de Carvalho Rocha (PSDB) tem à sua disposição na Prefeitura. De acordo com o que o Jornal CORREIO levantou, são 287 cargos com salários entre R$ 1.176 e R$ 5,5 mil. Como acontece a cada quatro anos, correligionários políticos, assessores mais próximos e outros interessados já começam as articulações, almejando uma colocação.
Durante muito tempo, os cargos políticos foram alvo de disputas em diversas modalidades, desde o mero apadrinhamento à troca de beneplácitos, com interesses, às vezes, suspeitos. Necessitou-se quase desenvolver uma jurisprudência para conter abusos, cada vez mais difíceis. No entanto, sempre se encontra uma fenda legal por onde se introduz uma cunha protegida, às vezes, incapaz de corresponder à expectativa de seu desempenho; uma autêntica colocação política.
Enquanto o prefeito eleito descansa em viagem, após a maratona de campanha, já se ouvem por aqui cochichos, insinuações e alfinetadas sobre as pretensões dos cargos. É preciso que esse pessoal tenha um pouco mais de bom senso e espere ser convidado. Certamente, ele saberá quem melhor poderá oferecer ao município em troca dos almejados salários. É melhor aguardar ser chamado, com tranqüilidade e discrição, do que se oferecer e não dar conta do serviço. Olho-grande, neste caso, é perigoso minguar o dinheiro, que não pagará tanta amolação que dará aos incompetentes, ao mesmo tempo em que desfalcará os cofres públicos.
Tributo de gratidão
A presença neste mundo nos compromete com o projeto de salvação. Somos responsáveis por nós e por aqueles que conosco convivem. Somos cooperadores no plano de construção de um mundo mais fraterno, vislumbrando a plenitude da vida, a partir do momento em que desejamos ardentemente nada mais, senão buscar fazer a vontade do Pai. Desta forma, experimentamos o anelo que Santo Agostinho expressou nesta oração: “Fizestes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração está inquieto até que não descanse em Vós”.
Celebrar a vida, portanto, é celebrar a graça de também podermos amar a Deus e ao próximo, à semelhança daquEle que nos criou. É nos entregarmos à missão de evangelizadores, anunciando a misericórdia de Deus. É partilharmos nossa vivência de fé e de amor, na família e na comunidade, sendo “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13).
Existem pessoas cuja existência torna-se um esparzir de bondade, pela sua dedicação à família, ao próximo, ao trabalho, um constante “fazer a vontade do Pai”, ainda que de forma indeliberada, como num impulso natural de fazer o bem, orante: “fazer vossa vontade, meu Deus, é o que me agrada” (Sl 39,9). Essas pessoas deixam marcas não por aspectos externos, estéticos ou nem mesmo pelas suas capacidades intelectuais. Elas se tornam inesquecíveis pelo bem que, de alguma forma, fazem àquelas que delas se aproximam.
Ao discorrer sobre este tema, hoje, faço destas letras um ato de ação de graças a Deus pelo dom da vida. Faço destas letras um tributo de gratidão a essas pessoas que passam por nossa vida e tanto nos ajudam, de alguma forma, a crescer, não apenas profissionalmente, mas principalmente como ser humano sensível à realidade em que se vive, atento aos princípios morais e religiosos. Sem rasgos de pieguice ou desatinos de carolices, de maneira discreta, pela conduta honesta, intemerata e cristã, tornam-se espelhos para quem com elas convivem.
Ao discorrer sobre este tema, rendo uma homenagem sincera, de todo coração, à sta. Maria Henriques Gonçalves Nogueira, com quem trabalhei por alguns anos e com quem tanto aprendi. No transcurso de seu natalício, neste sábado, dia 18, queira a cara Lili Nogueira receber esta minha homenagem como um tributo de gratidão.
quarta-feira, outubro 15, 2008
Preciosidade colonial em São Gonçalo do Brandão
Manoel Pereira de Azevedo era natural da freguesia de São Miguel do Urró, Vila de Arouca, bispado de Lamego, filho de Lucas Pereira e de Maria Brandoa. A genealogista Maria Efigênia da Paixão localizou sua ascendência, tendo ele se casado em Aveiro, a 7 de maio de 1704, com Jerônima do Pinho, filha de Estevão João e de Antônia Tavares. Jerônima do Pinho foi batizada
quinta-feira, outubro 09, 2008
Pastor angelicus
No dia 9 de outubro, celebrou-se o cinqüentenário da morte do Papa Pio XII, o Pastor Angelicus. Um dos grandes pontífices da História da Igreja, marcou significativamente o século XX pelo momento histórico em que viveu. O início de seu pontificado coincidiu amargamente com o eclodir da Segunda Grande Guerra Mundial. Aliás, a prudência com que o Santo Padre agiu durante esse período de beligerância entre o Eixo e os Países Aliados custou-lhe a infâmia de ter sido conivente com o Terceiro Reich. Mesmo com mais aprofundados estudos, muitos ainda sustentam essa calúnia, com o vil intento de macular a honra do papa Pacelli e comprometer a Santa Igreja com as atrocidades cometidas, principalmente, pelo Nazismo. Se não bastasse esse triste período (1939-1945), seguiram-se os anos da Guerra Fria, em que o Bispo de Roma também teve que portar-se com muita diplomacia, até mesmo por causa das vítimas católicas do regime comunista no leste europeu.
Mas foi durante o pontificado desse grande Papa que o mundo também passava por grandes transformações sociais e avanços tecnológicos. E para cada uma dessas situações, muitas delas inusitadas, teve Pio XII uma palavra especial, não superficial, ao contrário profunda de conhecimento, a ponto de advertir sobre possíveis danos no plano social como em questões éticas e morais. Ciência, literatura, medicina, cinema, esporte, política, filosofia, além de temas específicos relativos à fé cristã, por todos esses campos discursou o Santo Padre com muita sabedoria e unção.
Durante a Santa Missa celebrada em sufrágio de sua alma, no dia 9, o papa Bento XVI destacou a santidade de Eugênio Pacelli ao abandonar-se “nas mãos misericordiosas de Deus”, ciente de que “só Cristo é a verdadeira esperança do homem” e “apenas confinado nele, o coração humano pode abrir-se ao amor que vence o ódio”. E enquanto se celebra na Cidade Eterna o Sínodo dos Bispos, em que tem por tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”, Bento XVI lembrou-se da encíclica “Divino Afflante Spiritu”, de 1943, em que seu antecessor “estabelecia as normas doutrinais para o estudo da Sagrada Escritura, manifestando sua importância e seu papel na vida cristã”.
Bento XVI admitiu que, “infelizmente, o debate histórico sobre a figura do Servo de Deus Pio XII, não sempre sereno, evitou que se colocassem à luz todos os aspectos de seu polivalente pontificado”. Deus louvado, novos estudos cientificamente comprometidos vão como que reescrevendo a história desse grande homem do século XX, Pio XII, o lídimo Papa da Paz.
quarta-feira, outubro 08, 2008
Et erit in pace memoria ejus
Ao lídimo Papa da Paz, nossa homenagem e o louvor a Deus Nosso Senhor pela vida que Lhe foi inteiramente dedicada e à Santa Igreja.
Enquanto não podemos entoar o solene Te Deum laudamus,
rezemos o piedoso requiem in aeternam dona eis Domine,
pelo Pastor Angelicus.
Requiescat in pace.
+ 09/10/1958