A tragédia ocorrida no início da semana, quando o avião que fazia a linha Rio de Janeiro/Paris desapareceu, enlutou o coração de muitas famílias brasileiras, inclusive de Conselheiro Lafaiete. Entre os passageiros do funesto vôo 4478 da Air France, também estava Sua Alteza Imperial e Real Dom Pedro Luiz Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança, Príncipe do Brasil, Príncipe de Orleans e Bragança, quarto na sucessão dinástica ao Trono e Coroa do Brasil, presidente de honra da Juventude Monárquica. Os monarquistas receberam, consternados, a notícia do desaparecimento daquele em quem depositavam as esperanças de continuidade de liderança do movimento no Brasil, sucedendo a seus tios Dom Luiz de Orleans e Bragança, que neste sábado registra mais um natalício, Dom Bertrand, e a seu pai Dom Antônio Maria.
Dom Pedro Luiz contava com 26 anos de idade, tendo nascido no Rio de Janeiro, a 12/1/1983, primogênito de Dom Antônio Maria de Orleans e Bragança e de Dona Christine, princesa de Ligne. O jovem príncipe sempre se mostrou comprometido com a tradição da família e a responsabilidade que lhe competia enquanto sucessor dos direitos dinásticos. Durante a campanha para o plebiscito de 1993, ainda menino, esteve ao lado de seu amoroso pai, trabalhando pelo “esclarecimento” das massas sobre a realidade do sistema monárquico. Na modéstia da vida familiar – ao contrário do que boçais anarquistas propagam de fantasiosas regalias -, o Príncipe do Brasil foi educado dentro dos princípios do nacionalismo e da Santa Religião, que sempre nortearam a formação dos lídimos sucessores dos fundadores de nossa Pátria.
Em 1999, Dom Pedro Luiz foi aclamado presidente de honra da Juventude Monárquica do Brasil, possuidor que era das virtudes notáveis para aquela geração que buscava as mais acrisoladas referências de integridade e devotamento à causa. De presença discreta nas rodas sociais, mas sempre marcante pela sua inteligência e cultura, jamais se jactou de sua estirpe; ao contrário, tinha consciência de sua responsabilidade, tendo afirmado, certa vez: “A gente carrega esse fardo e precisa dar exemplo”. Graduado em Administração de Empresas pelo Ibmec do Rio de Janeiro, pós-graduado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, acompanhava atentamente a economia brasileira, chegando a comentar, sem nenhum desafeto, sobre a política adotada pelo atual presidente da República, “por diminuir o fosso entre os brasileiros”; comentário desapegado de qualquer paixão, senão pelo bem-querer de seu povo.
O Príncipe do Brasil residia em Luxemburgo, onde trabalhava no renomado Banco Paribas, de grande prestígio na Europa, além de prestar consultoria financeira para algumas empresas. Vinha sendo reconhecido nas casas reais do Velho Mundo pela sua distinção, decorrente de uma sóbria galhardia e apurado senso crítico. Era, ainda, detentor da Grã-Cruz das Imperiais Ordens de Pedro Primeiro e da Rosa.
O seu desaparecimento deixa um sentimento de perda muito dorido para os movimentos monarquistas e admiradores da Família Imperial. Nada mais resta, senão rezar pelo conforto de seus idolatrados pais, Dom Antônio e Dona Christine, e pelo seu descanso eterno junto de Deus Nosso Senhor. Lembrando o célebre Padre Vieira, a quem tantas finezas deve a Dinastia de Bragança, “é verdade que morreu, mas por meio da morte eternizou a idade, melhorou a gentileza, canonizou a discrição” (Sermão nas exéquias de Dona Maria Ataíde, 1649, VII). Seu desaparecimento cristalizou o vigor de sua juventude, o viço de seu donaire, as virtudes que ornavam o seu caráter. “Não teve de que testar, porque todos os bens que possuía os levou consigo. A sabedoria e a virtude não se deixam em testamento, porque se levam: e nós todos a matar-nos, pelo que se há-de deixar!” (Sermão para as exéquias do sereníssimo Príncipe de Portugal Dom Teodósio, 1654, I).
Resquiescat in pace.
Dom Pedro Luiz contava com 26 anos de idade, tendo nascido no Rio de Janeiro, a 12/1/1983, primogênito de Dom Antônio Maria de Orleans e Bragança e de Dona Christine, princesa de Ligne. O jovem príncipe sempre se mostrou comprometido com a tradição da família e a responsabilidade que lhe competia enquanto sucessor dos direitos dinásticos. Durante a campanha para o plebiscito de 1993, ainda menino, esteve ao lado de seu amoroso pai, trabalhando pelo “esclarecimento” das massas sobre a realidade do sistema monárquico. Na modéstia da vida familiar – ao contrário do que boçais anarquistas propagam de fantasiosas regalias -, o Príncipe do Brasil foi educado dentro dos princípios do nacionalismo e da Santa Religião, que sempre nortearam a formação dos lídimos sucessores dos fundadores de nossa Pátria.
Em 1999, Dom Pedro Luiz foi aclamado presidente de honra da Juventude Monárquica do Brasil, possuidor que era das virtudes notáveis para aquela geração que buscava as mais acrisoladas referências de integridade e devotamento à causa. De presença discreta nas rodas sociais, mas sempre marcante pela sua inteligência e cultura, jamais se jactou de sua estirpe; ao contrário, tinha consciência de sua responsabilidade, tendo afirmado, certa vez: “A gente carrega esse fardo e precisa dar exemplo”. Graduado em Administração de Empresas pelo Ibmec do Rio de Janeiro, pós-graduado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, acompanhava atentamente a economia brasileira, chegando a comentar, sem nenhum desafeto, sobre a política adotada pelo atual presidente da República, “por diminuir o fosso entre os brasileiros”; comentário desapegado de qualquer paixão, senão pelo bem-querer de seu povo.
O Príncipe do Brasil residia em Luxemburgo, onde trabalhava no renomado Banco Paribas, de grande prestígio na Europa, além de prestar consultoria financeira para algumas empresas. Vinha sendo reconhecido nas casas reais do Velho Mundo pela sua distinção, decorrente de uma sóbria galhardia e apurado senso crítico. Era, ainda, detentor da Grã-Cruz das Imperiais Ordens de Pedro Primeiro e da Rosa.
O seu desaparecimento deixa um sentimento de perda muito dorido para os movimentos monarquistas e admiradores da Família Imperial. Nada mais resta, senão rezar pelo conforto de seus idolatrados pais, Dom Antônio e Dona Christine, e pelo seu descanso eterno junto de Deus Nosso Senhor. Lembrando o célebre Padre Vieira, a quem tantas finezas deve a Dinastia de Bragança, “é verdade que morreu, mas por meio da morte eternizou a idade, melhorou a gentileza, canonizou a discrição” (Sermão nas exéquias de Dona Maria Ataíde, 1649, VII). Seu desaparecimento cristalizou o vigor de sua juventude, o viço de seu donaire, as virtudes que ornavam o seu caráter. “Não teve de que testar, porque todos os bens que possuía os levou consigo. A sabedoria e a virtude não se deixam em testamento, porque se levam: e nós todos a matar-nos, pelo que se há-de deixar!” (Sermão para as exéquias do sereníssimo Príncipe de Portugal Dom Teodósio, 1654, I).
Resquiescat in pace.