Desde fevereiro, estão sendo comemorados os 400 anos do notável jesuíta Antônio Vieira. “Para nascer, Portugal. Para morrer, o mundo”. Desta forma viveu o célebre português que dignificou sua pátria, elevou sua fé e ornou a família religiosa em que ingressou. Nascido em Portugal, defendeu os direitos dos homens e da Igreja por onde passou, dignificou o elenco da Companhia de Jesus com sua capacidade de raciocínio espetacular e inflamado verbo, passando à posteridade como o Crisóstomo Português e celebrado pelo não menos notável Fernando Pessoa como Imperador da Língua Portuguesa.
“Figura ímpar da história portuguesa”, como o indicou o presidente Cavaco Silva, Vieira é responsável, conseqüentemente e por especiais intervenções, por grandes conquistas em prol da sociedade brasileiro, principalmente dos silvícolas. Na Bahia, seus sermões exaltaram o nacionalismo dos católicos e súditos de El Rei, em defesa da Religião e do Estado. Mobilizou exércitos, intimidou os governantes, encorajou o povo e defendeu os oprimidos, para que se estabelecesse neste mundo, ainda que de forma específica, o Reinado de Cristo. Aliás, vislumbrava a expansão do Império Lusitano, tornando-o no Império de Cristo – o Quinto Império, nas suas extravagâncias sebastianistas.
Na Corte, foi de uma influência perspicaz, tornando-se temido por todos, dada a sua competência para as tratativas diplomáticas e no engenho de reverter as situações, mercê de sua refinada dialética. “Um louco de Deus”, Vieira é a “expressão mais acabada da visão barroca do mundo”, define-o o presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Adriano Moreira. Decerto, até o presente, não tenha a Língua Portuguesa quem melhor dela se valeu, a par do imortal Camões. Da palavra fez um monumento elevando até os céus os dons com que Nosso Senhor o dignificou, de patriota dedicado, orador eloqüente, sacerdote piedoso.
As comemorações “Vieirianas” em Portugal têm sido tão intensas, sugerindo outras promoções, que o Ano de Vieira, que se encerraria em fevereiro próximo, foi prorrogado até agosto. Isso demonstra o patriotismo dos portugueses, característica lusitana que, infelizmente, vem se perdendo no Brasil há muito. O nome do padre Antônio Vieira é digno de figurar entre os dos grandes vultos da História que construíram esta Nação. Com a mesma valentia com que muitos pegaram em armas, Vieira acenou, do púlpito, com sua alocução gongórica, o norte do Brasil, de Portugal, do Mundo.
“Figura ímpar da história portuguesa”, como o indicou o presidente Cavaco Silva, Vieira é responsável, conseqüentemente e por especiais intervenções, por grandes conquistas em prol da sociedade brasileiro, principalmente dos silvícolas. Na Bahia, seus sermões exaltaram o nacionalismo dos católicos e súditos de El Rei, em defesa da Religião e do Estado. Mobilizou exércitos, intimidou os governantes, encorajou o povo e defendeu os oprimidos, para que se estabelecesse neste mundo, ainda que de forma específica, o Reinado de Cristo. Aliás, vislumbrava a expansão do Império Lusitano, tornando-o no Império de Cristo – o Quinto Império, nas suas extravagâncias sebastianistas.
Na Corte, foi de uma influência perspicaz, tornando-se temido por todos, dada a sua competência para as tratativas diplomáticas e no engenho de reverter as situações, mercê de sua refinada dialética. “Um louco de Deus”, Vieira é a “expressão mais acabada da visão barroca do mundo”, define-o o presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Adriano Moreira. Decerto, até o presente, não tenha a Língua Portuguesa quem melhor dela se valeu, a par do imortal Camões. Da palavra fez um monumento elevando até os céus os dons com que Nosso Senhor o dignificou, de patriota dedicado, orador eloqüente, sacerdote piedoso.
As comemorações “Vieirianas” em Portugal têm sido tão intensas, sugerindo outras promoções, que o Ano de Vieira, que se encerraria em fevereiro próximo, foi prorrogado até agosto. Isso demonstra o patriotismo dos portugueses, característica lusitana que, infelizmente, vem se perdendo no Brasil há muito. O nome do padre Antônio Vieira é digno de figurar entre os dos grandes vultos da História que construíram esta Nação. Com a mesma valentia com que muitos pegaram em armas, Vieira acenou, do púlpito, com sua alocução gongórica, o norte do Brasil, de Portugal, do Mundo.