Foi anunciada, na última semana, a realização de um congresso, no Vaticano, em março de 2009, sobre “Evolução biológica: factos e teorias”. A proposta é debater com especialistas em paleontologia, biologia molecular, antropologia cultural, filosofia e teologia, católicos e não católicos, que fé e a teoria da evolução não são incompatíveis. Será uma abordagem crítica da obra de Charles Darwin, 50 anos depois da publicação de “A Origem das Espécies”, aprofundando o tema de um modo interdisciplinar.
Questões relativas à polêmica teoria da evolução de Darwin tem sido, sempre, evocadas pelo Santo Padre. Na celebração da Santa Missa que inaugurou o seu pontificado, em abril de 2005, o Bispo de Roma já alertava que não sermos o produto casual e sem sentido da evolução, mas “fruto de um pensamento de Deus”, afirmou. E há pouco, durante sua visita à França, em exortação aos intelectuais da Filha Dileta da Igreja, o Papa indicou que “na origem de todas as coisas não deve ser colocada a irracionalidade, mas a razão criativa; não o acaso cego, mas a liberdade”.
Aporias existentes, tanto pela complexidade da teoria, quanto pelas divergências ideológicas e científicas, é que sugerem essa aproximação dos contraditores – daí serem convidados católicos e não católicos. O discernimento da racionalidade polimórfica que, desviada do reto sentido cristão, perde-se na sujeição a inflexões absurdas, decorrentes de um desordenamento intelectual ou até mesmo da soberba de querer ser como deuses, autores da criação de novos conceitos, independentes de algum comprometimento teológico, principalmente, senão presos à ambição somente de seu ego, muito mais do que um ateísmo, um antiteísmo.
Uma interpretação exegética da Bíblia um tanto fabulosa, ou decorrente das limitações de antanho, em todos os sentidos, é que provavelmente tenha possibilitado o desenvolvimento de teorias que se precipitaram em absurdos. Sobre isso, basta atentar para o trabalho das comissões bíblicas, desde os tempos de São Pio X, até hoje, e se apreenderá uma evolução bem mais clara, sadia, definida da caminhada do homem, desde a sua criação, tendo Deus com princípio, motivo e fim último. Compreender-se-á, então, pela fé, que a Criação “é o ato pelo qual Deus, do nada, deu e mantém a existência de tudo quanto existe”.
Questões relativas à polêmica teoria da evolução de Darwin tem sido, sempre, evocadas pelo Santo Padre. Na celebração da Santa Missa que inaugurou o seu pontificado, em abril de 2005, o Bispo de Roma já alertava que não sermos o produto casual e sem sentido da evolução, mas “fruto de um pensamento de Deus”, afirmou. E há pouco, durante sua visita à França, em exortação aos intelectuais da Filha Dileta da Igreja, o Papa indicou que “na origem de todas as coisas não deve ser colocada a irracionalidade, mas a razão criativa; não o acaso cego, mas a liberdade”.
Aporias existentes, tanto pela complexidade da teoria, quanto pelas divergências ideológicas e científicas, é que sugerem essa aproximação dos contraditores – daí serem convidados católicos e não católicos. O discernimento da racionalidade polimórfica que, desviada do reto sentido cristão, perde-se na sujeição a inflexões absurdas, decorrentes de um desordenamento intelectual ou até mesmo da soberba de querer ser como deuses, autores da criação de novos conceitos, independentes de algum comprometimento teológico, principalmente, senão presos à ambição somente de seu ego, muito mais do que um ateísmo, um antiteísmo.
Uma interpretação exegética da Bíblia um tanto fabulosa, ou decorrente das limitações de antanho, em todos os sentidos, é que provavelmente tenha possibilitado o desenvolvimento de teorias que se precipitaram em absurdos. Sobre isso, basta atentar para o trabalho das comissões bíblicas, desde os tempos de São Pio X, até hoje, e se apreenderá uma evolução bem mais clara, sadia, definida da caminhada do homem, desde a sua criação, tendo Deus com princípio, motivo e fim último. Compreender-se-á, então, pela fé, que a Criação “é o ato pelo qual Deus, do nada, deu e mantém a existência de tudo quanto existe”.