quinta-feira, maio 08, 2008

Deus, Pátria, Família

A cidade de São Paulo reviveu um dos raros movimentos de lucidez dos movimentos sociais, no dia 1º de maio. Enquanto hostes subversivas, que por muito tempo ameaçaram a ordem nacional, requerem agora absurdas indenizações a ex-terroristas (por ironia do destino, alguns ocupando cargos públicos), um grupo de jovens idealistas reaviva os ideais da gloriosa Ação Integralista Brasileira (AIB). O manifesto chamou a atenção de quem passava pela Estação Pinacoteca, não pela formação dos jovens integralistas, ou pelo lábaro contendo o sigma num círculo central, mas pela maneira como se postavam: ordeiros, graves, silentes, diferente das arruaças a que chamam hoje de protestos ou manifestações.

No momento em que o mundo se perde em meio a ideologias confusas, massacrado pelos interesses de um capitalismo escravagista, numa sociedade laica, distanciando-se mais e mais de Deus, reacende o facho do Integralismo para indicar o rumo à humanidade. Ao contrário do que muitos boçais defendem, ainda que sua formação possa lembrar uma corporação ortodoxa, indo muito além com infelizes comparações com outros movimentos, a FIB não se assemelha aos frustrados Nazismo e Fascismo. Isso porque o Integralismo se submete a uma ordem hierárquica natural de valores espirituais e materiais, “de acordo com as leis que regem os seus movimentos e sob a dependência da realidade primordial, absoluta e suprema, que é Deus” (cf. Manifesto Integralista – 1932).

Aí está o ápice a que tudo se deve destinar: Deus – “...nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada...” (Jo 19,11). Nesse reconhecimento do poder divino desenvolve-se uma cadeia em que se sucede a hierarquia advinda dessa Autoridade, sendo espiritual sobre o moral, este sobre o social, o social sobre nacional e a este procedendo o particular. Plínio Salgado discerniu bem que em Deus está a força unificadora que assegura a convergência e o equilíbrio das vontades individuais e realiza a integração total das energias da Nação em razão do bem coletivo. Aí está a diferença dos outros movimentos.

Acalenta-nos a disposição dos neo-integralistas, reavivando-nos a esperança de uma restauração social com base nos princípios cujo resgate se vislumbra sob a égide da Frente Integralista Brasileira. Com a graça de Deus Nosso Senhor, há-de se resgatar a primazia da família na formação de uma Nação organizada, una, indivisível, forte, poderosa, rica, próspera e feliz.

Anauê!