Como nos anos anteriores, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou um tema muito atual como proposta de reflexão na Campanha da Fraternidade deste ano, durante a celebração litúrgica da Quaresma. Para se contrapor a uma realidade medonha e sem perspectiva, Isaías clama desde os tempos bíblicos que “a paz é fruto da justiça” (Is 32,17). Contrapõe-se, sim, pois o estado de segurança, sob todos os aspectos, já não é possível ser assimilado em sua lata abrangência. O estado de segurança já não se o vive, mas sim de insegurança na família, na sociedade, até nas convicções que se tornam tíbias e sem fundamento.
Quando se depara com o tema da Campanha – “Fraternidade e Segurança Pública” –, é possível que poucos, poucos mesmo, entendam todo o contexto em que se insere o objeto dessa reflexão. A segurança pública é muito mais do que uma instituição responsável por manter a ordem na sociedade. A segurança pública é algo que se começa a trabalhar em casa, no seio da família, numa convivência sadia, sem nenhuma forma de agressão verbal, nem física, devendo os pais assegurar um ambiente tranqüilo e edificante. A escola, por sua vez, seria uma colaboração preciosa nesse processo de formação e de conscientização fraterna e solidária. Assim, disseminar-se-iam os sólidos princípios e inconfundíveis conceitos que asseguram o discernimento comum dos lídimos valores em que se funda a civilização cristã. Mesmo parecendo uma utopia, nada custa-nos trabalhar – não sonhar – para que essa sociedade perfeita um dia se efetive.
Na atual circunstância, não se conquistará a paz imediatamente. Será um longo processo, porém é mister que se o inicie. Uma aparente estabilidade imposta à força de armas ou de intimidação diplomática não é um estado de paz. “O fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz” (Tg 3,18), portanto, devem os governantes assegurá-la, dando condições de uma vida digna, com toda a assistência necessária para população, abrindo-lhes possibilidade de crescimento em todos os segmentos. Orientados sobre os perigos que corrompem a harmonia social, reflexo de um bem-estar pessoal que se repercutirá por todo o ser, influenciando uns aos outros, exalar-se-ão os sentimentos de amor inspirados pela graça, desenvolvendo a prática do perdão e da misericórdia.
Como tem alertado o papa Bento XVI insistentemente, somente uma humanidade em que reine a civilização do amor poderá gozar duma paz autêntica e duradoura. Portanto, cabe a cada um começar fazendo a sua parte, dominando seus instintos, orientando-se de acordo com os sólidos princípios cristãos, na solidariedade, no combate a tudo aquilo que corrompe o homem e o mundo. Aí, sim, estaremos avançando a passos largos rumo a um estado em que a paz deixará de ser inalcançável, mas sazonado fruto da justiça.
Quando se depara com o tema da Campanha – “Fraternidade e Segurança Pública” –, é possível que poucos, poucos mesmo, entendam todo o contexto em que se insere o objeto dessa reflexão. A segurança pública é muito mais do que uma instituição responsável por manter a ordem na sociedade. A segurança pública é algo que se começa a trabalhar em casa, no seio da família, numa convivência sadia, sem nenhuma forma de agressão verbal, nem física, devendo os pais assegurar um ambiente tranqüilo e edificante. A escola, por sua vez, seria uma colaboração preciosa nesse processo de formação e de conscientização fraterna e solidária. Assim, disseminar-se-iam os sólidos princípios e inconfundíveis conceitos que asseguram o discernimento comum dos lídimos valores em que se funda a civilização cristã. Mesmo parecendo uma utopia, nada custa-nos trabalhar – não sonhar – para que essa sociedade perfeita um dia se efetive.
Na atual circunstância, não se conquistará a paz imediatamente. Será um longo processo, porém é mister que se o inicie. Uma aparente estabilidade imposta à força de armas ou de intimidação diplomática não é um estado de paz. “O fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz” (Tg 3,18), portanto, devem os governantes assegurá-la, dando condições de uma vida digna, com toda a assistência necessária para população, abrindo-lhes possibilidade de crescimento em todos os segmentos. Orientados sobre os perigos que corrompem a harmonia social, reflexo de um bem-estar pessoal que se repercutirá por todo o ser, influenciando uns aos outros, exalar-se-ão os sentimentos de amor inspirados pela graça, desenvolvendo a prática do perdão e da misericórdia.
Como tem alertado o papa Bento XVI insistentemente, somente uma humanidade em que reine a civilização do amor poderá gozar duma paz autêntica e duradoura. Portanto, cabe a cada um começar fazendo a sua parte, dominando seus instintos, orientando-se de acordo com os sólidos princípios cristãos, na solidariedade, no combate a tudo aquilo que corrompe o homem e o mundo. Aí, sim, estaremos avançando a passos largos rumo a um estado em que a paz deixará de ser inalcançável, mas sazonado fruto da justiça.