Nas primeiras Vésperas da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Santo Padre Bento XVI inaugurou o Ano Paulino, que será encerrado no próximo ano, na festa dos Apóstolos que foram as colunas do pórtico principal da Santa Igreja. Comemorando os dois mil anos do nascimento de São Paulo, o Papa propõe a reflexão da figura de Apóstolo dos Gentios para o Cristianismo. Na cerimônia, celebrada na Basílica Maior de São Paulo For dos Muros, um encontro significativo marcou a comemoração, o Patriarca do Ocidente (Bento XVI) e o Patriarca Ortodoxo de Constantinopla, chamado também de Patriarca do Oriente (Bartolomeu I). A aproximação iniciada ao tempo do Beato João XXIII, após uma ruptura de cerca de 1.500 anos, teve, no atual Pontificado, dois momentos marcantes: o primeiro quando Bento XVI visitou o Patriarcado de Constantinopla e agora, na Cidade Eterna.
A presença dos prelados e sacerdotes ortodoxos junto na Igreja Romana, desde o Concílio Ecumênico Vaticano II, a cada dia marcam mais e mais a reaproximação de um distanciamento que marcou os primórdios do Cristianismo, em meados do primeiro milênio. O momento em que a comemoração jubilar do Apóstolo Paulo move toda a cristandade, quis o Santo Padre que a ela se unissem esses filhos diletos, depósitos da fé primitiva, guardiões de uma cultura religiosa milenar, vislumbrando a conquista de novos campos de diálogo, a superação das diferenças que os divide e, quiçá, ainda que num porvir distante, uma definitiva união daquela Igreja em que a figura de Paulo é tão expressiva, haja visto sua atuação, principalmente, como bispo em Jerusalém, Antioquia, Chipre e Grécia.
“Este homem deve levar meu nome aos gentios, aos reis e aos filhos de Israel” – esta foi a determinação divina a Ananias. E hoje, num mundo hedonista em que as pessoas se cedem ao pragmatismo e os valores se confundem no relativismo, as Cartas Paulinas instruem sobre a disposição para seguir o Cristo. “O chamado a ser o mestre dos povos é ao mesmo tempo e intrinsecamente um chamado ao sofrimento na comunhão com Cristo, que nos redimiu mediante sua Paixão. Em um mundo no qual a mentira é potente, a verdade se paga com o sofrimento”, destacou o Santo Padre em sua homilia, indicando que o sofrimento do Apóstolo “o torna confiável como mestre de verdade, que não busca seu próprio proveito, a própria glória, o prazer pessoal, mas se empenha por Aquele que nos amou e se entregou por todos nós”. É esta a nossa missão.
A presença dos prelados e sacerdotes ortodoxos junto na Igreja Romana, desde o Concílio Ecumênico Vaticano II, a cada dia marcam mais e mais a reaproximação de um distanciamento que marcou os primórdios do Cristianismo, em meados do primeiro milênio. O momento em que a comemoração jubilar do Apóstolo Paulo move toda a cristandade, quis o Santo Padre que a ela se unissem esses filhos diletos, depósitos da fé primitiva, guardiões de uma cultura religiosa milenar, vislumbrando a conquista de novos campos de diálogo, a superação das diferenças que os divide e, quiçá, ainda que num porvir distante, uma definitiva união daquela Igreja em que a figura de Paulo é tão expressiva, haja visto sua atuação, principalmente, como bispo em Jerusalém, Antioquia, Chipre e Grécia.
“Este homem deve levar meu nome aos gentios, aos reis e aos filhos de Israel” – esta foi a determinação divina a Ananias. E hoje, num mundo hedonista em que as pessoas se cedem ao pragmatismo e os valores se confundem no relativismo, as Cartas Paulinas instruem sobre a disposição para seguir o Cristo. “O chamado a ser o mestre dos povos é ao mesmo tempo e intrinsecamente um chamado ao sofrimento na comunhão com Cristo, que nos redimiu mediante sua Paixão. Em um mundo no qual a mentira é potente, a verdade se paga com o sofrimento”, destacou o Santo Padre em sua homilia, indicando que o sofrimento do Apóstolo “o torna confiável como mestre de verdade, que não busca seu próprio proveito, a própria glória, o prazer pessoal, mas se empenha por Aquele que nos amou e se entregou por todos nós”. É esta a nossa missão.