Nos últimos dias, o noticiário da TV falava sobre a situação ambiental da China, às vésperas das Olimpíadas que, este ano, acontecem em Pequim. O governo daquele país não teria cumprido o que prometera ao Comitê Olímpico, para que o evento lá se realizasse. E só agora a imprensa mundial começa a atentar-se para a real situação daquela Nação, principalmente a partir do momento em que começam a sentir tolhida sua liberdade e a observar que os veículos de comunicação chineses sofrem com a censura.
Interessante que, tanto o Comitê Olímpico, quanto os países que participarão das Olimpíadas, parecem desconhecer que a China é um país que padece sob o regime comunista, com todas as suas atrocidades. Será possível que o pranto silente dos oprimidos na China não se faz ouvir cá no Ocidente? O poderio bélico é uma ameaça, sim, mas deve existir um meio, desde a Organização das Nações Unidas, para desestruturar essa ilusória potência que se mantém à força de prisões, expropriações e corrupção.
Com a facilidade de comunicação e veiculação de notícias por meio da internete, foi elaborado um blog, entre muitos outros, que chama a atenção dos leitores para as atrocidades cometidas naquele país. É o http://pesadelochines.blogspot.com que deveria ser consultado por todos que têm acesso à web. Nele encontram-se relatos do cotidiano político e social da China, onde o pensamento, o comportamento e a religião são controlados de tal forma que a população se torna cativa de um sistema que lhes priva de liberdade, tornando as pessoas meras peças numa composição social que busca, tão somente, o produzir.
Antagonicamente, a China é, hoje, um país onde só a população sofre a opressão comunista e o Estado se beneficia da força econômica que o mantém. Embora algumas medidas tornaram-se necessárias nos últimos anos, para “distrair” os outros países, como a abolição do culto às personalidades e os governos vitalícios, a China está longe de ser um país democrático, como essas pequenas mudanças procuram sugerir.
Enquanto a China é lembrada, na maioria das vezes, no Ocidente, pela sua cultura milenar e como guardiã de uma rica filosofia, ficam os chineses a sofrer naquele imenso campo de concentração comunista, sem poder pensar, sem poder professar sua fé, sem poder viver. É para lá que as atenções estarão voltadas nos últimos dias...