quarta-feira, junho 04, 2008

Más influências

Ainda correm pelos meios universitários, com prévia preparação nas salas dos ensinos fundamental e médio, as más influências marxistas que, não obstante já se terem-na comprovado, embora sedutoras pelo caráter social, perniciosas e frustradas na prática. Os centros acadêmicos especializados em Ciências Humanas são os mais propensos a se lhes enamorar, justamente pela ilusória solução do que consideram ser o “problema” de nossos dias. Com a pressão do capitalismo, incontrolável sobre os países denominados do terceiro mundo, a panacéia social que desgraçou o leste europeu por mais de meio século, entravou o desenvolvimento social dos cubanos e ainda é um flagelo na China, há quem acredite serem Karl Marx e Engels os redentores.

Enquanto se atêm simplesmente à base econômica, os resistentes comunistas tornam-se mais calculistas que os apologistas do capitalismo, interessados tão somente na produção; acreditam que a partir daí os outros aspectos da vida estariam solucionados. Lamentavelmente, sobre esse mesmo prisma os partidos políticos pautam seus planos de governo. É possível que não haja, hoje, no Brasil uma sigla sequer que não tenha se influenciado por essas teorias esquerdistas. O que poderia se deduzir como sendo decorrente da eficiência do projeto, nada mais é do que a ambição a lhes inflama o âmago, é o querer mais, é a soberba de quem não é capaz de se auto-gerir e quer se meter a liderar os asseclas de sua mesma crença.

O sucesso desse intento só se conseguirá de uma forma: manipulando as gerações vindouras. Por isso, tornam-se os centros acadêmicos campo fértil para se disseminar tão pernicioso pensamento, instigando, como sempre, a chamada luta de classes, promovendo o avivamento de um ódio entre pobres e ricos, ainda se lhes referindo como proletários e burgueses. Repugnante a forma de antojo com que muitos lentes ainda tentam moldar a mente dos jovens estudantes, sem se lhes descrever com clareza todo o contexto do momento histórico. O que foi uma ameaça na primeira metade do século XX, tomou impulso nos anos 60 e triunfou-se na última década da centúria passada, com sua disfarçada ascensão ao poder.

Penso que, de imediato, nada possa ser feito, senão as instituições que ainda se preservam desse mal continuem quais atalaias imbatíveis nessa mixórdia ideológica e até comportamental a que assistimos, enquanto facínoras e apedeutas confundem os bons, alguns conseguindo se adiantar às massas para conduzi-las, certamente, ao abismo do materialismo e/ou do niilismo. Como já se sucedeu noutras épocas, há-de chegar o momento em que, perdidos no vazio desse mundo sem Deus, busquem os bastiões que resguardam os princípios necessários para a restauração da sociedade, reconduzindo a humanidade pelas sendas do cristianismo.