Há pouco, a Europa também se levantou contra os símbolos religiosos nas escolas. O símbolo da fé cristã, que civilizou aquele Velho Mundo, ordenando sua formação social com os princípios éticos e morais, já não pode ser venerado nas escolas italianas. A decisão que exigiu a retirada dos crucifixos das salas de aula foi do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, temendo uma espécie de intimidação dos não cristãos.
Na verdade, essa atitude, como muitas outras dessa espécie, está cultivando na humanidade o ateísmo, senão promovendo o renascimento do paganismo por um mero respeito humano ou interesses de organizações suspeitas que têm espalhado o terror por todo o mundo. Constata-se, assim, cada vez mais, uma decadência social decorrente da perda de valores, ou desvalorização dos princípios, como já ocorreu lá pelos séculos 15 e 16. O Renascimento de então, esforçando-se para restaurar as riquezas das antigas culturas pagãs, particularmente a cultura e a arte dos gregos, conduziu à exaltação exagerada do homem, da natureza e das forças naturais. Exaltando a bondade e o poder da natureza, menosprezava-se e fazia-se desaparecer do pensamento dos homens a necessidade da graça, a destinação da humanidade para a ordem sobrenatural, a luz trazida pela Revelação.
Desencadeou-se um desagregamento profundo na cristandade, possibilitando circular pelos bastidores das nações católicas o veneno do naturalismo político e social, alcançando as universidades e se disseminando pelo meio intelectual. Na ânsia de emancipação em relação a Deus e à sua Revelação, o homem cortou as ligações com os princípios da ordem natural, separou a fé e a razão. Ora, ensina o Magistério da Igreja que “a reta razão demonstra as bases da fé e, esclarecida por ela, cultiva a ciência das coisas divinas; e a fé, por sua vez, livra e defende a razão dos erros e lhe proporciona inúmeros conhecimentos” (Const. De Fide Catholica, “Dei Filius”, D nº 1.799).
Isso gerou a Revolução que promoveu o liberalismo, o naturalismo e o racionalismo. Deificaram a razão, cavando abismos e levantando muralhas; forjaram uma liberdade, sem os fundamentos da verdade. Com este espírito fez-se a Revolução, cujos frutos sazonados a humanidade colhe e saboreia, alimentando a livre interpretação dos valores éticos e morais e dos princípios em que se baseiam.
Os crucifixos elevados nos locais públicos, principalmente nas salas de aula, além de uma profissão de fé cristã, remetem à religião como responsável pela formação moral, um dos elementos essenciais da nossa civilização; daí incomodar a tantos. A retirada desse símbolo de fé da vista de todos, no entanto, não será suficiente, pois os sentimentos cristãos estão arraigados não só no íntimo dos católicos, como na identidade histórica, cultural e espiritual de grande parte da humanidade.
Na verdade, essa atitude, como muitas outras dessa espécie, está cultivando na humanidade o ateísmo, senão promovendo o renascimento do paganismo por um mero respeito humano ou interesses de organizações suspeitas que têm espalhado o terror por todo o mundo. Constata-se, assim, cada vez mais, uma decadência social decorrente da perda de valores, ou desvalorização dos princípios, como já ocorreu lá pelos séculos 15 e 16. O Renascimento de então, esforçando-se para restaurar as riquezas das antigas culturas pagãs, particularmente a cultura e a arte dos gregos, conduziu à exaltação exagerada do homem, da natureza e das forças naturais. Exaltando a bondade e o poder da natureza, menosprezava-se e fazia-se desaparecer do pensamento dos homens a necessidade da graça, a destinação da humanidade para a ordem sobrenatural, a luz trazida pela Revelação.
Desencadeou-se um desagregamento profundo na cristandade, possibilitando circular pelos bastidores das nações católicas o veneno do naturalismo político e social, alcançando as universidades e se disseminando pelo meio intelectual. Na ânsia de emancipação em relação a Deus e à sua Revelação, o homem cortou as ligações com os princípios da ordem natural, separou a fé e a razão. Ora, ensina o Magistério da Igreja que “a reta razão demonstra as bases da fé e, esclarecida por ela, cultiva a ciência das coisas divinas; e a fé, por sua vez, livra e defende a razão dos erros e lhe proporciona inúmeros conhecimentos” (Const. De Fide Catholica, “Dei Filius”, D nº 1.799).
Isso gerou a Revolução que promoveu o liberalismo, o naturalismo e o racionalismo. Deificaram a razão, cavando abismos e levantando muralhas; forjaram uma liberdade, sem os fundamentos da verdade. Com este espírito fez-se a Revolução, cujos frutos sazonados a humanidade colhe e saboreia, alimentando a livre interpretação dos valores éticos e morais e dos princípios em que se baseiam.
Os crucifixos elevados nos locais públicos, principalmente nas salas de aula, além de uma profissão de fé cristã, remetem à religião como responsável pela formação moral, um dos elementos essenciais da nossa civilização; daí incomodar a tantos. A retirada desse símbolo de fé da vista de todos, no entanto, não será suficiente, pois os sentimentos cristãos estão arraigados não só no íntimo dos católicos, como na identidade histórica, cultural e espiritual de grande parte da humanidade.