O Jornal Correio da Cidade de Conselheiro Lafaiete, na edição 853 - 28/4 a 5/5/2007, publica uma alarmante reportagem sobre o número de abusos de menores na região nos últimos meses. O tema, que choca e alerta para o risco que, indistintamente, todas as famílias correm, hoje já é debatido mais abertamente, sem os pudores que, mesmo em prejuízo das frágeis vítimas, tentavam encobrir os casos. Mas era uma época em que o zelo para com o "bom nome" e a "honra da família", por si, já era inibidor de situações que hoje perdem o controle, a começar, dos próprios pais.
Algumas pesquisas indicam que, na maioria das vezes, a violência começa dentro de casa. No entanto, essa conclusão deve ser compreendida em sentido amplo. Começa, sim, em casa, quando os pais se omitem na formação de seus filhos, desde pequenos, quando se dão as primeiras noções de "boas maneiras", de como se assentar, como conversar, como se comportar. A partir daí vai-se indicando o caminho a percorrer, distinguindo o certo do errado. Há alguns anos, menino brincava com menino e menina com menina. Machismo? Não! É para que, na fase em que a criança começa a despertar para as "curiosidades" de sua natureza, já se evite que essas descobertas sejam compartilhadas sem se saber o que é o quê.
Os filhos, em nossos dias, são criados livres em todos os aspectos, principalmente com acesso a áreas de risco, como a internete. Se antes tudo o que era ruim se aprendia na rua, agora "gradua-se" em perversão e "doutora-se" em delinqüência dentro da própria casa, nos "telecursos" que a mídia oferece; os meios de informação, assustadoramente, tornam-se corruptores de menores dentro da própria casa, sob os olhares dos pais, sejam eles ingênuos, sejam eles omissos.
Algumas pesquisas indicam que, na maioria das vezes, a violência começa dentro de casa. No entanto, essa conclusão deve ser compreendida em sentido amplo. Começa, sim, em casa, quando os pais se omitem na formação de seus filhos, desde pequenos, quando se dão as primeiras noções de "boas maneiras", de como se assentar, como conversar, como se comportar. A partir daí vai-se indicando o caminho a percorrer, distinguindo o certo do errado. Há alguns anos, menino brincava com menino e menina com menina. Machismo? Não! É para que, na fase em que a criança começa a despertar para as "curiosidades" de sua natureza, já se evite que essas descobertas sejam compartilhadas sem se saber o que é o quê.
Os filhos, em nossos dias, são criados livres em todos os aspectos, principalmente com acesso a áreas de risco, como a internete. Se antes tudo o que era ruim se aprendia na rua, agora "gradua-se" em perversão e "doutora-se" em delinqüência dentro da própria casa, nos "telecursos" que a mídia oferece; os meios de informação, assustadoramente, tornam-se corruptores de menores dentro da própria casa, sob os olhares dos pais, sejam eles ingênuos, sejam eles omissos.
A responsabilidade, portanto, é dos pais ou tutores. Filhos não devem ser criados soltos, mas, sim, ser assistidos durante todo o processo de crescimento e, antes, de formação, enquanto são instruídos e têm o caráter moldado. Infelizmente, essas pobres vítimas (pobres no sentido de desprotegidas) já nascem assim, no seio de uma família desestruturada. Pessoas desequilibradas, com taras sexuais que bradam a ira dos céus, continuarão a existir por uma série de outros problemas morais e até traumas que possam vir acumulando ao longo da vida. Esses infelizes devem ser contidos pela polícia; mas as suas vítimas, quase sempre menores, devem ser orientadas e protegidas pela família ou por quem seja capaz de fazê-lo, sem causar maiores traumas do que a ausência dos pais já causa.